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Proderj é referência em serviços públicos de TI para americanos
7/12/2010 - 11h34
Por Flávia Cohen e Laura Guimarães, do Proderj

Nesta segunda-feira (06/12), alunos da faculdade DePaul University, em Chicago, nos EUA, especializada em Tecnologia da Informação (TI), ficaram impressionados com a infraestrutura tecnológica e os projetos de inclusão digital implementados no estado pelo Centro de Tecnologia da Informação e Comunicação do Estado do Rio de Janeiro (PRODERJ). Os estudantes confessaram que voltarão para casa com uma imagem muito positiva sobre o que o governo do estado tem desenvolvido na área de tecnologia. Além da UFRJ, do Parque Tecnológico do Rio e do BNDES, o PRODERJ foi escolhido também para ser um dos pontos importantes do roteiro de visitação dos americanos. Pela manhã, eles foram recebidos pelo Presidente do PRODERJ, Paulo Coelho e conheceram os projetos da autarquia e, em seguida, visitaram a moderna escola pública multimídia NAVE, localizada na Tijuca, zona Norte do Rio.

Considerada a maior universidade católica do país e a maior instituição de Chicago, a DePaul University já esteve no Brasil em outras ocasiões visitando importantes empresas, como Petrobras, Vale do Rio Doce, IBM, Xerox, Embratel, entre outras. Desta vez, a comitiva fez questão de conhecer o PRODERJ, por ser o órgão gestor de tecnologia do estado. Anualmente, a universidade procura empresas em todo o mundo com o objetivo de expor os alunos da graduação e pós-graduação à realidade da TI em um país de economia emergente, como o Brasil, já que a tecnologia foi determinante na maioria das economias emergentes no final dos anos de 1990 e 2000.

O presidente do PRODERJ, Paulo Coelho, comentou o destaque que o Rio de Janeiro tem conquistado, recentemente, no exterior e cita que um dos principais motivos para isso ocorrer tem sido o crescimento de muitas empresas diretamente ligadas à gestão do governo. Para ele, a visita desses estudantes é resultado de um trabalho bem sucedido no estado, mas também um incentivo para evoluir ainda mais.

- Fico muito feliz por receber esses alunos em nossa instituição, já que assim eles podem além de conhecer o PRODERJ, testemunhar um pouco mais da evolução do Rio de Janeiro em diversos setores. Tenho certeza de que eles sairão daqui surpresos com a eficiência de nossos projetos que vêm modernizando, cada vez mais, a gestão pública e que este encontro será sempre lembrado como um registro importante da nossa história e do nosso avanço tecnológico – comentou Paulo Coelho.

De acordo com a coordenadora da visita dos estudantes, a brasileira Lenir Wilson, o Brasil é de grande interesse porque é um país economicamente emergente com contrastes extremos.

- Ainda iremos a São Paulo e à Florianópolis e aqui visitaremos o BNDES e a UFRJ, mas o PRODERJ está sendo nosso primeiro destino. Nosso objetivo é conhecer empresas que contribuem na área de TI com desenvolvimento da cidade, do estado e do país como um todo e o PRODERJ é uma delas, pois representa o que o estado tem feito para melhorar a vida da sociedade fluminense – destacou Lenir.

A assessora de planejamento da presidência do PRODERJ, Nelly Starec, apresentou a os projetos de referência da autarquia. Dentre eles estão as aplicações para TV Digital desenvolvidas pelo PRODERJ com foco na dengue e a gripe H1N1, o M-clipping que envia as principais notícias veiculadas na mídia aos celulares do governador e secretários do governo, agilizando a tomada de decisões, quando necessário. Pelo que se tem notícia, esta ferramenta ainda não existe nem mesmo nos EUA.

Também despertaram curiosidade dos estudantes, o processo da pré-matrícula informatizada, que envia torpedos aos estudantes e aos gestores da educação sobre o andamento das matrículas e alocações e os Centros de Internet Comunitária (CICs), laboratórios de informática com acesso gratuito à internet instalados pelo PRODERJ em todo o estado, muitos deles, com aulas gratuitas de alfabetização digital, para jovens, adultos e a Terceira Idade. A ideia desse projeto é não só levar o acesso, mas educar a sociedade para as novas mídias e produzir uma sociedade do conhecimento ativa e transformadora.

Representando a comitiva nos EUA, o professor da DePaul University, Olayele Adelakun, mostrou-se muito surpreso com o que o governo do estado tem feito para inserir a população no mundo da tecnologia.

- Fiquei muito feliz em conhecer os projetos desenvolvidos pelo estado, principalmente, a infraestrutra que vocês mantém para comportar esses projetos, através de um banco integrado. É importante ter diferentes databases conectados para garantir a segurança e a eficiência das aplicações. Quanto aos projetos de inclusão digital, acho que os CICs possuem um papel muito importante de levar à tecnologia para a população, mas é preciso sempre ter o cuidado com que propósito essas pessoas estão utilizando esses laboratórios. Acredito que essa iniciativa demonstra uma nova maneira de pensar sobre a sociedade – analisou o professor.

A aluna de Mestrado em Human Computer Interaction, Laura Lee, afirmou que vai voltar para Chicago com uma opinião completamente diferente sobre inclusão ditigal que tinha antes de chegar ao país.

- Estou impressionada como vocês estão avançados em termos de tecnologia. Desde de pequena eu já utilizava computadores, mas não imaginava que acontecia o mesmo com as crianças e jovens daqui. Agora mesmo acabei de ver um menino entrando no Facebook, nem imaginava que os brasileiros utilizavam este site. Estou muito feliz de ter encontrado uma realidade tão próspera e moderna – comenta Lee.

Também cursando a mesma faculdade que a Laura Lee, o aluno Stanley Brown achou inovadora e audaciosa a aplicação do M-clipping, pois, de acordo com ele, é preciso uma infraestrutura robusta para comportar uma grande quantidade de dados e ao mesmo tempo manter a qualidade e a eficiência do produto, como tem sido realizado no órgão.

Já a aluna de Animação, Digital Cinema, Melissa Borda, demonstrou admiração com o que viu na escola pública multimídia, NAVE. Para ela, esse colégio deveria se tornar um modelo para qualquer escola do mundo.

- Reparei que os alunos utilizam softwares avançados com vários recursos multimídia, não são apenas computadores funcionais. Não imaginava que uma escola pública poderia oferecer essa infraestrutura tão moderna. E acho muito interessante o trabalho que o PRODERJ tem feito com os CICs, levando a inclusão digital também ao interior, ou seja, não concentrando apenas nos grandes centros urbanos – observou a aluna.



       

 

 


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